Trilha Interpretativa
Projeto de Goianá
A Trilha interativa foi uma parceria entre a Biociclos e a prefeitura de Goianá para escolher e identificar árvores da vegetação local e emplacá-las colocando curiosidades sobre elas, para a atração turística de uma região com uma cultura única, um passado fortemente marcado na época do Brasil café e uma bela paisagem de um fragmento da Floresta Atlântica.
Anadenanthera peregrina
● Nomes populares: Angico-do-morro, angico-branco, paricá-de-curtume, paricá, paricá-de-terra-firme, angico, angico-vermelho;
● Características morfológicas: Altura de 14-22 m, dotada de copa aberta. Tronco curto com casca rugosa, de 40-80 cm de diâmetro, com flores esbranquiçadas. Fruto rígido;
● Ocorrência: Tocantins, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul;
● Madeira: Boa resistência mecânica e muito durável;
● Utilidade: A madeira é empregada para construção civil, obras externas, confecção de móveis e esquadrias, bem como para lenha e carvão. A casca é rica em tanino e outrora foi muito usada para curtir couro. A planta é tida como medicinal;
● Informações ecológicas: Ocorre preferencialmente em formações primárias e secundárias, sobre terrenos de meia encosta, com solos pedregosos, arenosos ou argilosos, porém bem drenados. Produz grande quantidade de sementes viáveis;
● Fenologia: Floresce exuberantemente durante os meses de setembro-outubro, geralmente com a planta totalmente destituída de sua folhagem. Os frutos amadurecem em julho-agosto;
● Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura e queda espontânea, ou recolhê-los do chão sob a planta-mãe após a queda. Em seguida deixá-los no sol para completar a abertura e liberação de sementes;
● Produção de mudas: Colocar as sementes para germinação logo que colhidas em canteiros de semeaduras a pleno sol contendo substrato arenoso. Em seguida cobri- las com uma fina camada do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em alguns dias e a taxa de germinação é elevada.
Bathysa australis
● Nomes populares: Cauassu, macuqueiro (SC), fumo-do-diabo, quina-de-santa-catarina, quina-do-mato;
● Características morfológicas: Altura de 5-8 m, dotada de copa alongada muito característica, muitas flores pequeninas de cor branca;
● Ocorrência: Rio de Janeiro e Minas Gerais até Santa Catarina, na mata pluvial da encosta atlântica;
● Madeira: Média resistência mecânica e de baixa durabilidade natural;
● Utilidade: Indicada apenas para estacas para andaimes de construção e para uso interno em construções rústicas. A árvore é de, aspecto ornamental podendo ser usada com sucesso no paisagismo. Também indicada para a composição de reflorestamento heterogêneos destinados à recuperação da vegetação;
● Informações ecológicas: De ocorrência ampla e abundante, porém descontínua e irregular na dispersão ao longo da sua área de distribuição;
● Fenologia: Floresce durante os meses de dezembro a março e os frutos
amadurecem quase simultaneamente até maio;
● Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. O estado de abertura dos frutos pode ser facilmente notado pela liberação de uma nuvem de minúsculas sementes quando balança-se os ramos. Um kg de sementes contém aproximadamente 6 milhões de unidades;
● Produção de mudas: Colocar as sementes para germinação, logo que colhidas, em canteiros sombreados, irriga-se copiosamente logo em seguida para efetuar o enterro superficial das sementes. A emergência ocorre em 4-5 meses e a taxa de germinação geralmente é baixa.
Cariniana estrellensis
● Nomes populares: Jequitibá, jequitibá-branco, estopeira (RS, SC, PR), estopeiro, pau-estopa, pau-de-cachimbo (SC), jequitibá-rei, estopa, cachimbeiro, bingueiro, mussambê, coatinga, coatingua, jequitibá-vermelho, jequitibá-rosa;
● Características morfológicas: Altura de 35-45 m, com tronco de 90-120 cm de diâmetro;
● Ocorrência: Sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, aparecendo ainda no Acre;
● Madeira: Pouco durável sob condições naturais;
● Utilidade: A madeira é indicada para estruturas de móveis, peças torneadas, molduras, compensados, saltos de sapatos, cabos de ferramentas, contraplacados, caixotaria e na construção civil. Suas sementes são avidamente consumidas por macacos. A árvore possui qualidades ornamentais. É planta indispensável nos reflorestamentos heterogêneos com fins ecológicos;
● Informações ecológicas: Prefere solos úmidos e profundos (planta seletiva higrófita). É rara no cerrado ou em terrenos mais secos;
● Fenologia: Floresce durante os meses de outubro-dezembro junto com o
surgimento da nova folhagem. Os frutos amadurecem em julho-setembro com a planta totalmente despida da folhagem;
● Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem abertura espontânea; em seguida deixá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes. Um kg contém aproximadamente 12.000 sementes;
● Produção de mudas: Colocar as sementes para germinar logo que colhidas em canteiros semi sombreados. Cobrir levemente as sementes com o substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 12-25 dias e, a germinação geralmente é abundante (95% nas primeiras semanas da colheita). Replantar as mudas para embalagens individuais quando alcançarem 6-8 cm e, levá-las para plantio no local definitivo quando com 6-8 meses de idade.
Eremanthus erythropappus
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Nomes populares: Cauassu, macuqueiro (SC), fumo-do-diabo, quina-de-santa-catarina, quina-do-mato;
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Características morfológicas: Altura de 5-8 m, revestido por casca lisa e descamante em placas irregulares. Muitas flores pequeninas de cor branca;
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Ocorrência: Rio de Janeiro e Minas Gerais até Santa Catarina;
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Madeira: Baixa durabilidade natural;
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Utilidade: Indicada apenas para estacas para andaimes de construção e para uso interno em construções rústicas. A árvore é ornamental pelas enormes folhas que possui, podendo ser usada com sucesso no paisagismo. Também indicada para a composição de reflorestamento destinados à recuperação da vegetação;
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Informações ecológicas: De ocorrência ampla e abundante, porém descontínua e irregular na dispersão ao longo da sua área de distribuição. Ocorre com maior predominância nas encostas e fundos de vales onde os solos são mais férteis, principalmente na mata primária. Produz anualmente abundante quantidade de sementes;
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Fenologia: Floresce durante os meses de dezembro a março e os frutos amadurecem quase simultaneamente até maio;
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Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea O estado de abertura dos frutos pode ser facilmente notado pela liberação de uma nuvem de minúsculas sementes quando balança-se os ramos. Um kg de sementes contém aproximadamente 6 milhões de unidades;
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Produção de mudas: Colocar as sementes para germinação, logo que colhidas, em canteiros sombreados, irriga-se copiosamente logo em seguida para efetuar o enterro superficial das sementes. A emergência ocorre em 4-5 meses e a taxa de germinação geralmente é baixa.
Cordia sellowiana
● Nomes populares: Juretê, chá-de-bugre, louro-mole, louro, catueiro-branco, mata-fome, capitão-do-mato;
● Características morfológicas: Altura de 8-14 m, com tronco de 30-50 cm de diâmetro. Folhas de cor verde mais clara e densamente ferrugíneo-pubescentes na face interior, com flores de cor amarelo-esbranquiçadas. Frutos amareladas e brilhantes;
● Ocorrência: Todo o país, porém com maior frequência em São Paulo e Minas Gerais;
● Madeira: Baixa durabilidade quando exposta ao tempo;
● Utilidade : A madeira pode ser empregada para obras internas, marcenaria e carpintaria, confecção de caixas e objetos leves. A árvore apresenta propriedades ornamentais. Como planta pioneira produtora de frutos consumidos pela fauna, pode ser utilizada para plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação;
● Informações ecológicas: Prefere terrenos enxutos e profundos, tanta nas
formações. Apresenta dispersão descontínua e irregular , ocorrendo em frequência moderada em alguns pontos e faltando completamente em outros;
● Fenologia: Floresce a partir do mês de junho, prolongando-se até agosto. Os frutos amadurecem em agosto;
● Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea. Em seguida despolpa-los manualmente através de um esfregaço em peneira sob água corrente e deixá-los ao sol para secagem. Os frutos podem também ser utilizados diretamente para a semeadura como se fossem sementes. Sua viabilidade em armazenamento é curta, não ultrapassando 5 meses;
● Produção de mudas: Semear os frutos ou sementes logo que colhidos. Em ambos os casos cobri-los com uma camada de 1 cm do substrato. A emergência ocorre em 20-40 dias e o índice de germinação é baixo. O crescimento das plantas é rápido.
Erythrina speciosa
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Nomes populares: Em Minas Gerais é conhecida como canivete, mulungu, mulungu-da-várzea, mulungu-do-pequeno e suinã, em São Paulo como candelabro-vermelho e corticeira;
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Características morfológicas: Arbórea com comportamento decíduo (queda de folhas em determinada época do ano),chega a 15 metros de altura;
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Ocorrência: De Minas Gerais a Rio Grande do Sul;
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Madeira: Leve, mole, porosa e de baixa durabilidade natural;
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Utilidade: A madeira não é boa para utilização de móveis e papéis, é muito usada em cidades por ser ornamental e de atração, por ter muitas flores coloridas e atrair muitos pássaros;
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Informações ecológicas: Espécie secundária inicial, ocorre em florestas de pinheirais, recuperação de solos em áreas alagadiços;
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Fenologia: Espécie hermafrodita, autofecundação, a polinização é feita principalmente por aves, com destaque no beija-flor;
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Obtenção de sementes: Colhido diretamente da árvore, quando estiver prestes a abrir ou no chão logo após a queda, em seguida os frutos são posto ao sol para secar e facilitar a abertura manual e retirada da semente;
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Produção de mudas: Ser posta para germinar logo que colhida, deixar em lugares semi sombreados, a germinação começa aos 2 dias com a aparição da raiz.
Erythrina verna
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Nomes populares: Suinã, mulungu;
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Características morfológicas: Planta espinhenta de 10-20 m de altura, com tronco de 50-70 cm de diâmetro;
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Ocorrência: Sul da Bahia e presente em todo sudeste;
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Madeira: Leve, mole e macia, de baixa durabilidade quando exposta;
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Utilidade: A madeira presta-se apenas para forros e confecção de caixas, cepas de tamanco e pasta celulósica. O florescimento no paisagismo que felizmente já vem sendo feito em algumas cidades de Minas Gerais e São Paulo. Suas flores são muito procuradas por beija-flores e outros pássaros para sugar seu néctar. Por seu rápido crescimento e facilidade de multiplicação, não pode faltar nos reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente;
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Informações ecológicas: Planta decídua, pioneira, característica de floresta atlântica. Ocorre preferencialmente em solos bem drenados de encostas. É encontrada principalmente em formações secundárias e matas abertas;
● Fenologia: Floresce a partir de meados de agosto com a árvore totalmente destituída da folhagem, prolongando-se até o final de setembro. Os frutos amadurecem em outubro-novembro com a planta ainda sem folha. Logo após a queda dos frutos inicia-se a formação da nova folhagem; -
Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura e queda espontâneas, ou recolhê-los no chão após a queda. Em seguida deixá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes. Um kg contém aproximadamente 4.850 unidades. Sua viabilidade em armazenamento dura mais de 3 meses;
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Produção de mudas: Reproduz-se tanto por sementes como por estacas. A reprodução seminal é obtida colocando-se as sementes para germinar, logo que colhidas e sem nenhum tratamento, diretamente em embalagens individuais, irrigar diariamente. A emergência ocorre em 5-10 dias e, a taxa de germinação geralmente é alta. As mudas desenvolvem-se rapidamente, ficando prontas para plantio no local definitivo em menos de 4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo também é rápido, alcançando 3,5 m aos 2 anos.
Ficus arpazusa
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Nomes populares: Gameleira-preta;
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Características morfológicas: Pode chegar a medir de 4 a 8 m de altura, com a casca áspera e acinzentada;
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Ocorrência: Ocorre no planalto central Brasil;
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Madeira: Tem textura grossa e muito suscetível ao apodrecimento;
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Utilidade: Utilizado bastante em miolos de portas e paineis, seu fruto é muito procurado por aves e é indicada para reflorestamento e paisagismo;
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Informações ecológicas: É uma planta pioneira, possuem uma limitada dispersão, a árvore se encontra e altas latitudes e cresce em pedras com bastante irrigação;
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Fenologia: Floração ocorre de setembro a novembro, os frutos amadurecem predominantemente em dezembro e janeiro;
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Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda natural, deixando amontoado num saco plástico até sua decomposição parcial, logo em seguida macerar em água e preparo de uma suspensão de semente e polpa para semeadura;
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Produção de mudas: A suspensão das sementes deve ser regada sobre um canteiro semissombreado, deixando a sem cobrir e irrigando-se duas vezes ao dia, a emergência demora de 15 a 25 dias com a taxa de germinação alta.
Ficus mexiae
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Nomes populares: Em Minas é conhecida como figueira, figueira-das-pedras e gameleira e em São Paulo, mata-pau;
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Características morfológicas: Árvore perenifólia, em superfície rochosa chega a 1,5 m de altura e em solo chega a 30 m, pode ocorrer como epífita e podendo matar a árvore por estrangulamento, diâmetro pode chegar a 12 m, possui látex leitoso e branco;
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Ocorrência: Vai da Bahia até o Rio Grande do Sul;
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Madeira: Leve cor branco-encardido, áspera;
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Utilidade : Madeira é ruim para lenha e produção de móveis, adequada para polpa para papéis, os frutos são comestíveis e o látex tem propriedades medicinais e é usada em remédios contra parasitos;
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Informações ecológicas: É uma árvore secundária inicial;
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Fenologia: Monóica, polinização feita exclusivamente por vespas, dispersão é feita por morcegos, aves, por macacos e outros mamíferos;
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Obtenção de sementes: Os frutos devem ser colhidos direto no pé ou no chão próximo à planta mãe que tenha caído recente, a semente é bem pequena, assim deixa decompor um pouco o fruto, depois macerá-los manualmente com água;
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Produção de mudas: A produção da semente é fraca, por ser pequeno e ter pouca semente viável, a germinação tem início de 10 a 35 dias, elas são melhores propagadas por estacas de caule.
Luehea candicans
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Nomes populares: Açoita cavalo e mutamba-preta;
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Características morfológicas: Arbusto a árvore de 16 m de altura, flores brancas e grandes, sementes aladas com 1,3 cm;
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Ocorrência: Litoral do Nordeste, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia e Goiás;
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Madeira: Moderadamente densa, madeira de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos;
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Utilidade: É utilizada em confecções de cadeiras,tamanco, móveis simples, calçados e em construção cívil, usado no paisagismo e bem utilizada para recuperação nas áreas degradadas;
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Informações ecológicas: Secundária inicial;
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Fenologia: Os polinizadores são essencialmente abelhas e outros insetos pequenos, e a semnete é disperça pelo vento;
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Obtenção de sementes: Os frutos devem ser coletados quando mudam a coloração de verde para marrom, logo após devem ser colocados em lonas ou bandeijas e secos á sombra, depois expor ao sol, para coletar todas as sementes recomenda-se a agitação do fruto;
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Produção de mudas: É feita em sementeiras, depois as mudas são colocados em sacos de polietileno, a emergência tem inicio de 20 a 40 dias após a semeadura, sua taxa de germinação é moderada após os plantio as mudas levam 6 meses para crescer.
Machaerium hirtum
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Nomes populares: Barreiro, barreirinho, sete-pacotes, sete-casacas, jacarandá- bico-de-pato, piquiá-pedra,espinheiro, aperta-cu;
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Características morfológicas: Planta espinhenta, chegando a 8 m de altura, casca fissurada e descamante, possuem semente aladas;
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Ocorrência: Mato Grosso no pantanal e Mato Grosso do Sul, Bolívia e Paraguai;
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Madeira: Madeira pesada, tem média resistência e baixa durabilidade;
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Utilidade: A madeira é usada localmente para construção rústica para moirões vivos e principalmente como lenha e carvão, suas flores são muito visitadas por abelhas, a cinza já foi usada para fazer sabão, sua casca é muito reputado como medicinal, sua árvore é ornamental e usada como arborização urbana;
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Informações ecológicas: Tem capacidade de rebrota após corte e queimada,comportando-se como infestante de áreas perturbadas;
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Fenologia: A florescência ocorre de maneira exuberante durante os meses de setembro a janeiro e seus frutos amadurecem de janeiro a março;
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Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, estes já pode ser plantado, já que tirar a semente do fruto é difícil;
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Produção de mudas: Colocar as “sementes” para germinação logo após que colhidas em canteiros a pleno sol, logo após cobrir e irrigar duas vezes ao dia, a emergência ocorre em 2 a 4 semanas e a taxa de germinação geralmente é elevada e seu desenvolvimento rápido.
Piptadenia gonoacantha
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Nomes populares: Pau-Jacaré, jacarezeiro, caniveteiro, monjolo;
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Características morfológicas: Chega a 30 m de altura, presença de acúleos, no que se dá o nome, que chegam a 2 cm, a casca externa áspera, flores amarelas- bege;
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Ocorrência: Muito frequente em Minas Gerais, São PAulo, Rio de Janeiro, Paraná, com ocorrência em Goiás, Mato Grosso, Bahia e Pará;
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Madeira: Resistência média ao ataque de organismos xilofagos, madeira permeavel as soluções preservantes;
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Utilidade: Pode ser usado em acabamentos internos, fabricação de móveis, brinquedos, entalhes, embalagens, miolo de portas, painéis, construção civil, caibros, fornos e mourões para cerca, sendo essa com menor durabilidade;
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Informações ecológicas: Comum em vegetação secundária, é uma espécie gregária, num levantamento encontra-se em Minas de 3 a 18 árvores dessa espécie em um hectare;
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Fenologia: É uma planta hermafrodita, polinização feita principalmente por abelhas, floração em Minas é de dezembro a Março e a frutificação é de junho a dezembro, a dispersão é feita pelo vento e gravitacional, não tolera climas mais frios e crescimento rápido;
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Obtenção de sementes: Os frutos devem ser coletados na mudança de coloração, abertos em lugar bem ventilado, na apresenta dormência, porém coloca-se em imersão na água por 30 a 36 horas;
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Produção de mudas: Deve ser feita em uma sementeira e depois repicar as mudas, após a semeadura a germinação é entre 4 a 34 dias, sendo o poder germinativo alta (98%).
Piptocarpha axilares
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Nomes populares: Canela-podre, cambará-do-campo, maria-mole, pau-toucinho e pau-toucinho-de-folhas-largas;
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Características morfológicas: Pode chegar a 20m de altura, possui tronco tortuoso com a casca fina e acinzentada, ocasionalmente com muitas verrugas;
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Ocorrência: Do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul;
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Madeira: A madeira tem baixa resistência ao ataque de insetos;
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Utilidade: É utilizada em caixotaria leve e uso de lenha e carvão, seu crescimento é rápido, podendo ser usado em áreas de reflorestamento
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Informações ecológicas - É uma planta pioneira, espécie característica de mata pluvial;
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Fenologia: Floresce abundantemente durante os meses de agosto a outubro, seus frutos amadurecem de outubro a janeiro;
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Obtenção de sementes: Colher as infrutescências inteiras diretamente da árvore, quando iniciado a queda espontânea, deixa a secar na sombra, podendo semear logo em seguida logo após a remoção do tubo de pelos por um esfregamento manual;
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Produção de mudas: Após a obtenção da semente, deve ser semeadas em canteiros semessombreados a emergência ocorre em 40 a 60 dias com baixa taxa de germinaçãoNomes populares - Canela-podre, cambará-do-campo, maria-mole, pau-toucinho e pau-toucinho-de-folhas-largas;
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Características morfológicas: Pode chegar a 20m de altura, possui tronco tortuoso com a casca fina e acinzentada, ocasionalmente com muitas verrugas;
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Ocorrência: Do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul;
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Madeira: A madeira tem baixa resistência ao ataque de insetos;
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Utilidade: É utilizada em caixotaria leve e uso de lenha e carvão, seu crescimento é rápido, podendo ser usado em áreas de reflorestamento
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Informações ecológicas - É uma planta pioneira, espécie característica de mata pluvial;
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Fenologia: Floresce abundantemente durante os meses de agosto a outubro, seus frutos amadurecem de outubro a janeiro;
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Obtenção de sementes: Colher as infrutescências inteiras diretamente da árvore, quando iniciado a queda espontânea, deixa a secar na sombra, podendo semear logo em seguida logo após a remoção do tubo de pelos por um esfregamento manual;
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Produção de mudas: Após a obtenção da semente, deve ser semeadas em canteiros semessombreados a emergência ocorre em 40 a 60 dias com baixa taxa de germinação.
Platymiscium pubescens
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Nomes populares : Jacarandá-branco;
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Características morfológicas: Pode chegar a 15 m de altura, casca rugosa, fruto legume (vagem) achatado, possuindo uma única semente;
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Ocorrência: Estado da Bahia,Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais;
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Madeira: Moderadamente pesada, resistente e dura, de boa qualidade natural;
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Utilidade: A madeira é indicada para o fábrico de móveis de luxo, para folhas faqueadas decorativas, lambris, tornearia e na construção civil, possui características ornamentais apesar de não ser tão florifera;
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Informações ecológicas: Planta decídua dependendo da região que ocorre, ocorre de preferência no interior da mata primária ou secundária, produzem anualmente abundante quantidade de sementes viáveis, sendo bom para a recuperação da vegetação de áreas degradadas;
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Fenologia: Sua floração ocorre entre os meses de julho e agosto, seus frutos amadurecem entre outubro e novembro;
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Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, este pode ser semeado, já que a retirada da semente é difícil;
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Produção de mudas: Colocar as sementes para a germinação logo que colhidas em pleno sol, em seguida cobri las e irrigar 2 vezes ao dia, a emergência ocorre em 2 a 3 semanas, sendo a taxa de germinação elevad.
Randia ferox
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Nomes populares: Em Minas agulheira, erva-de-rato, espinheira, limão-bravo, em São Paulo é conhecida como angélica, fruta-de-cachorro,limãozinho-do-mato;
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Características morfológicas: Chega a medir 12 m de altura e 30cm espessura, contém espinhos nos troncos com o formato de pé de ave, as flores são unissexuas, tem um aroma agradavel, a polpa da fruta é escura, quase preta, consistência viscosa e levemente adocicada, a semente tem a cor preta e cada fruto contém entre 21 a 50 sementes;
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Ocorrência: Ocorre da Bahia ao Rio Grande do Sul;
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Madeira: Madeira densa, com o tronco interno tem a cor branco-amarelada;
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Utilidade: Adequada para fazer papel, tem propriedades medicinais na casca com ação tônica e febrífuga e a folha para curar melena (diarréia), cólica intestinal e pneumonia, usada no paisagismo com estruturas ornamentais,as flores são usadas na indústria de perfumária;
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Informações ecológicas: É uma espécie secundária tardia, é uma espécie rara, sendo encontrada em interior das florestas;
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Fenologia: É feita essencialmente por mariposas, também são feitas por moscas, vespas e uma espécie de abelha, a floração ocorre em outubro e os frutos maduros ocorrem junho a novembro a dispersão é feita pela gravidade e por animais;
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Obtenção de sementes: Os frutos devem ser colhidos enquanto estão passando da coloração verde para amarela, escolher as sementes melhores formadas, sendo o resto descartada;
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Produção de mudas: Ideal semear uma semente, a repicagem deve ser feita depois de 1 a 2 semanas após a germinação, a emergência tem inicio de 15 a 45 dias depois da semeadura com o sucesso de 30 a 75% das sementes.
Trema Micrantha
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Nomes populares: Grandiúva, pau-pólvora, crindiúva, periquiteira, orindeúva, coatidiba, orínduiba, orindiba, gurindiba, candiúba, taleira;
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Características morfológicas: Altura de 5-20 m, com tronco de 20-40 cm de diâmetro, revestido por causa verrucosa. Folhas simples, lanceoladas, ovaladas ou obtango-lanceoladas, com a face superior áspera e esparsamente vilosa, a inferior vilosa a glabrescente, com nervuras principal e secundárias proeminentes, de 7-10 cm de comprimento por 3-4 cm de largura, com pecíolo de 5-10 mm, inflorescências em cimeiras multiflorais auxiliares, contendo flores de cor esbranquiçada, hermafroditas ou unissexuais. Frutos drupas globosas, alaranjadas quando maduras;
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Ocorrência: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, em várias formações florestais;
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Madeira: Leve, macia ao corte, fraca, de baixa resistência ao apodrecimento;
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Utilidade: A madeira pode ser aproveitada localmente para tabuado em geral e para lenha e carvão; serve para a fabricação de pólvora. As flores são melíferas. Seus pequenos frutos são avidamente consumidos por várias espécies de pássaros. A árvore, pioneira e de rápido crescimento, não pode faltar em qualquer reflorestamento heterogêneo destinado à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente;
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Informações ecológicas: Planta perenifólia ou semidecídua, heliófita, pioneira característica das formações secundárias das florestas semideciduais e pluvial atlântica. Ocorre em todos os tipos de ambientes, exceto os muito úmidos, o que explica sua vasta dispersão. É uma das primeiras espécies arbóreas que ocorrem em áreas abandonadas, continuando a existir em todos os estágios da sucessão secundária, exceto na floresta clímax. Produz anualmente muitas sementes;
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Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-janeiro. Os frutos amadurecem no período janeiro-maio;
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Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea. Para isso, estende-se uma lona sobre a árvore e balança-se os ramos. Os frutos podem ser diretamente utilizados para a semeadura, não havendo necessidade de despolpá-los. Um kg de frutos assim obtidos contém cerca de 135.000 unidades;
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Produção de mudas: Colocar os frutos para germinação, sem nenhum tratamento, em canteiros semissombreados contendo substrato organo-argiloso, cobrindo-os com uma fina camada do substrato peneirado. A emergência ocorre em 4-6 meses e a germinação é apenas moderada.