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Foto do escritorBiociclos Jr.

A crise climática atual


Desde a Revolução Industrial, a atividade humana vem se intensificando cada vez mais. Porém, é de extrema relevância ressaltar que a rápida evolução da industrialização e os avanços tecnológicos trazem prejuízos para o meio ambiente. Há décadas, os cientistas vêm alertando para a realidade das mudanças climáticas e suas consequências para todos os seres vivos. A situação é tão alarmante, que os especialistas já se referem a ela como “crise climática”.

O principal fator responsável pela crise climática atual é a liberação dos gases de efeito estufa (GEE), provenientes da agropecuária e das residências, além da queima de combustíveis fósseis por indústrias e automóveis. Apesar de o efeito estufa ser essencial para a manutenção da vida na Terra, seu agravamento traz consequências catastróficas.

Neste relatório feito pela Worldwide Fund For Nature, a WWF, é possível perceber o quão preocupante a situação é. No cenário mais otimista, com um aumento de 2ºC na temperatura média do planeta, a humanidade terá que lidar com escassez de água, impactos na economia global, aumento da desigualdade, derretimento das geleiras, perda da biodiversidade, intensificação de desastres naturais, entre outros.

Uma situação bastante preocupante é a mudança do percurso dos rios voadores. Esses “cursos d’água atmosféricos” são formados por massas de ar carregadas de vapor de água, muitas vezes acompanhados por nuvens, e são propelidos pelos ventos. As correntes de ar invisíveis circulam carregando umidade da Bacia Amazônica para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Como os rios voadores são responsáveis por grande parte das chuvas, as mudanças climáticas podem provocar uma mudança em seu percurso, o que pode até levar a uma desertificação dos biomas em que atuam.

No livro “A Terra Inabitável”, o jornalista David Wallace-Wells reúne dados científicos acerca do assunto, e evidencia a necessidade de ação imediata. Mesmo se toda a queima de combustíveis fósseis e liberação de GEE cessasse completamente hoje, a temperatura média anual continuaria subindo, tamanho são os danos causados até agora.

Portanto, é necessário que haja uma mudança urgente nos nossos hábitos. Dar preferência ao transporte público, ingerir menos carne e utilizar fontes de energia limpa são um ótimo jeito de começar. Além disso, também é possível fazer a própria compensação da pegada de carbono, por meio do Carbon Fund, por exemplo. Cabe ressaltar a importância da atuação governamental e da iniciativa privada: a parceria entre todas as esferas da sociedade é essencial para que um avanço efetivo seja feito.


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