Projetos em prática: Flora!
Um biólogo atuante na área de consultoria ambiental rotineiramente se depara com a atuação em campo, tanto relacionado à flora quanto à fauna, dependendo da área de atuação e da demanda do projeto.
Hoje vamos detalhar algumas características sobre os projetos que envolvem o auxílio no campo voltado a análise de flora.
Nosso serviço de auxiliar de campo consiste, basicamente, de duas etapas: a coleta de dados secundários e de dados primários.
A primeira, diz respeito à dados que já foram pesquisados sobre informações que serão incluídas no relatório, como, por exemplo, com relação a revisão sobre o bioma e a fitofisionomia em que o se localiza o projeto em questão, referenciando artigos científicos ou outros projetos.
Sendo assim, pode ser realizado tanto previamente, quanto posteriormente à ida em campo.
Já a segunda, diz respeito às informações que serão coletadas presencialmente pela equipe responsável pelo projeto, ou seja, a equipe de campo.
Para isso, é necessário que os membros tenham experiência de campo prévia e estarem equipados com EPIs básicos (como botas, perneiras, calças, blusas de manga comprida, protetor solar, óculos de segurança, capa de chuva e repelente), tendo em mente todos os cuidados que é necessário de se ter quando trabalhando.
Além disso, orientam-se por meio de um GPS de navegação, e, em conjunto com os itens citados anteriormente, são utilizadas ferramentas como tesoura de poda, facão, podão e saco de coleta, necessárias para que a coleta do material possa ser feita e herborizada para posterior identificação, após ser prensada em uma prensa botânica.
Ademais, em relação à metodologia utilizada, ela varia de acordo com a densidade da área que será amostrada, utilizando do censo ou de parcelas, porém, em ambos os casos, árvores têm suas medidas de circunferência e altura obtidas utilizando-se de fitas métricas e registradas em uma planilha.
No caso do censo, a equipe caminha pela área medindo cada um dos indivíduos e anota suas informações na planilha junto com a marcação como um ponto no GPS.
Já as parcelas, divide-se toda a extensão determinada em quadrantes e, aleatoriamente, escolhem em quais serão feitas as medições.
Após a coleta de dados primários e revisão da literatura, dá-se início à escrita, contextualizando com os dados secundários e complementando com as informações obtidas com a equipe em campo, emitindo, então, análises de estado fitossanitário de cada indivíduo e análises estatísticas para que o relatório possa ser enviada para o órgão responsável pela análise.
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